Vinicius
Meu conto erótico não se transformará em romance.
O carimbo CENSURADO, manchou meu eu literário.
A caneta em punho ao adentrar as fissuras da imaginação,
Possa despertar rimas e versos perfeitos
Resultando em mais um poema piegas de amor.
Não companheiro!
Abortaremos a platônica missão que nossos sábios gregos
Nos incumbiram de iludir nossa realidade.
Avante!
Estejamos certos que o ciclo vital é apenas mais uma tragicomédia.
*FIM*
Desordem de mim...
segunda-feira, 9 de junho de 2014
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Ir
Após tantos anos
Meu lema agora é viver
Ir vivendo
Da maneira mais simples que eu encontrar
Nas flores
Nas luas
Você já viu a lua hoje?
Nas ruas
No mar
No lindo sorriso do meu filho
Num teclar amistoso a bites de distanciamento
Esse é meu lema
Ir vivendo
Sabotar-me jamais.
Nunca mais.
Eu vou vivendo...
Meu lema agora é viver
Ir vivendo
Da maneira mais simples que eu encontrar
Nas flores
Nas luas
Você já viu a lua hoje?
Nas ruas
No mar
No lindo sorriso do meu filho
Num teclar amistoso a bites de distanciamento
Esse é meu lema
Ir vivendo
Sabotar-me jamais.
Nunca mais.
Eu vou vivendo...
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Uma carta de amor pra você...
Fantasia... Tudo iniciou dentro de mim como uma fantasia,
um homem mascarado, pernas musculosas, ombros largos, um pescoço forte, branco.
Carregava uma vara de bambu que parecia pesar infinitos quilos, a cada batida dessa
tora no chão batia também em meu coração. Com que charme e elegância eram a
precisão dos seus passos e a harmonia cantada dos seus versos. Tanto tempo essa
imagem gritou em mim, nos meus sonhos dormindo ou acordada cada nuance de seu
corpo reaparecia em minha mente. É de fato curioso como nossos pensamentos são
criados por alegorias fantasiosas, mais essas lembranças que ora era a batida
no chão, ora era o pescoço forte, aumentavam. Quem
poderia ser essa figura espectral que dominou minhas lembranças em segredo? Um
ano depois estava tão despretensiosa após umas indelicadezas de orgulhos bobos,
foste indicado a mim, e eu fui até você. Algo magnético senti vibrar em meus
poros quando nossos olhos se fixaram, que belo sorriso e uma surpreendente
gentileza sem igual. Percebi que em sua mão esquerda um brilho de ouro cintilava
e a notícia de uma nova vida anunciavas. Tarde demais para mim, todo um clima
de estranhamento já dominará meu ser. A ansiedade de aprender tua arte ou te
rever se confundiam num turbilhão de emoções... Agora apenas a ansiedade de
você. Nosso dia chegou com tantas intenções acorrentadas e reprimidas, meus
princípios jamais suportaria tanta infidelidade, tarde demais. A surpreendente
revelação, você era você, como tudo concatenou em minha mente não sei explicar,
foste me revelando paulatinamente àquela figura dos meus sonhos. Suas pernas,
suas costas, seu pescoço, o gestual rítmico, os passos preciso, pude então ver
enfim o corpo por baixo do outro que me dominará, era você. Acalmar o coração naquele
momento era ir contra os princípios físicos da natureza... Acalma coração... E nunca mais a paz abrandou meu espírito. Entre
ligações, insinuações indiscretas, tormentos pecaminosos da alma, tudo era
extrema emoção. Não sei ao certo onde me perdi, mas quando dei por conta,
estava com você dentro de mim e o cheiro gostoso que saia de ti me embriagava
cada vez mais. Dois anos é o que conto agora, dois anos e cinco meses, me
procuro a mim e só me encontro plena quando estou em tua presença. O que eu era
antes, nada mais vale em mim, só tua presença. Todos os meus princípios ímpios
foram queimados, toda paz me foi retirada, toda minha sensatez hoje é
insensata, tudo, tudo hoje em mim é você. Peço em oração para sairés de dentro
do meu ser, que meu umbigo volta a girar em torno da minha vida. Todas as tentativas
de te esquecer são invalidas. Nossos mundos estão ponta cabeça a baixo, como
aprumar novamente nossas vidas? És tão essencial a minha existência como o ar,
a água. Porém são infinitas e inseguras tua percepção de mim, e tão infinitas
as desconfianças que tenho de ti. Não compreendo como nós dois nos atiramos
nessa paixão sem olharmos para traz, nos entregamos aos nossos desejos e agora
nada fazemos por nós dois. Por quê? O que nos cerca? Que maus dizeres são estes
que nos repele ao mesmo tempo em que nos aproxima? Que vibrações estranhas
contrariam o nosso amor? Castigo por seu eu Madalena? O amor independe de
origem e circunstâncias, o amor existe no amor. Não me amas? É inverídico
assumires isso, se bem que talvez se assim fosse, libertarias minha alma. Seria
eu outra vez livre. Mais teu drama honórico não te deixas livre para a leveza
do amor, do simples ato de amar, e serei eu outra vez Madalena, porém a qual
minha vida já foi retirada da vida de mim mesma sem o desfecho final. Mas
trágica será minha vida se não for perpetuada ao lado da tua. Sua vida
canavieira é a resposta da minha ancestralidade. Juntos, seremos ouro, um
diamante precioso se permitires que o amor lapide teus excessos, lapide minhas
inseguranças. Não vamos permitir que esse fogo que nos rege, se apague tão
friamente. Na vida somos tantos, poderemos encontrar cada um, mas se não formos
nós dois, não seremos nada. Apenas duas almas que vagam friamente pelo mundo em
busca do nada. Pois nessa existência nossas vidas se cruzaram e é esse nosso
único motivo de estarmos aqui.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
domingo, 15 de abril de 2012
Ela
Freios de Carro
Pancada no chão
Cédulas de dinheiro voam no asfalto
Batida de porta
A tampa do batom rolando
Bolsa
Espelho
Blush
Moedas
Camisinhas
Um par de algemas
Cinta-liga
Num pé a calcinha
No outro os seios
Chuviscou...
Lágrimas...
Passou...
A bota de couro, salto fino, alto...
Toda molhada
Sangue...
No espelho, Ela, disfarça a cor...
Um Celular...
Peça a peça o remonta
- A febre baixou?
- Baixou!
- Graças a Deus...
- Preciso de outra caixa, o antibiótico acabou...
- Diz a ele que o amo...
- Até o dia
-Até.
Ela...
Calcinha, espartilho, meias arrastão, um short curto jeans, batom vermelho na boca, sombra nos olhos, roxo, zíper da bota...
A bolsinha
Gira...
Ruas, esquinas, faróis...
Freios de Carro
- Pra dois?
- É em dobro!
- Sim.
Pancada no chão
Cédulas de dinheiro voam no asfalto
Batida de porta
A tampa do batom rolando
Bolsa
Espelho
Blush
Moedas
Camisinhas
Um par de algemas
Cinta-liga
Num pé a calcinha
No outro os seios
Chuviscou...
Lágrimas...
Passou...
A bota de couro, salto fino, alto...
Toda molhada
Sangue...
No espelho, Ela, disfarça a cor...
Um Celular...
Peça a peça o remonta
- A febre baixou?
- Baixou!
- Graças a Deus...
- Preciso de outra caixa, o antibiótico acabou...
- Diz a ele que o amo...
- Até o dia
-Até.
Ela...
Calcinha, espartilho, meias arrastão, um short curto jeans, batom vermelho na boca, sombra nos olhos, roxo, zíper da bota...
A bolsinha
Gira...
Ruas, esquinas, faróis...
Freios de Carro
- Pra dois?
- É em dobro!
- Sim.
domingo, 8 de abril de 2012
Cupim...
Manoel Bandeira
Manual da Teoria Literária
Literatura Brasileira
Vinícius?
Deus do céus quantos muitos???
Os de teatro também?
Quantos?
Tantos?
Drummond?
Pessoa?
Clarice...
Todos preferidos...
Todos prediletos...
Muitos mais livros?
Todos consumidos pelos cupins...
Manual da Teoria Literária
Literatura Brasileira
Vinícius?
Deus do céus quantos muitos???
Os de teatro também?
Quantos?
Tantos?
Drummond?
Pessoa?
Clarice...
Todos preferidos...
Todos prediletos...
Muitos mais livros?
Todos consumidos pelos cupins...
sábado, 7 de abril de 2012
Francisco
Hoje lembrei de Francisco...
Seu órgão tão reto e rígido
Até hoje surpreendera
Primeira vez que um odor másculo
Entorpece minhas veias
Hoje lembrei de Francisco...
Seu órgão tão reto e rígido
A olhar-me exibição
Por entre nádegas no espelho
Hoje lembrei de Francisco...
Seu órgão tão reto e rígido
A lambuzar todos meus caminhos
Que não penetrará
Esquecemos a camisinha.
Seu órgão tão reto e rígido
Até hoje surpreendera
Primeira vez que um odor másculo
Entorpece minhas veias
Hoje lembrei de Francisco...
Seu órgão tão reto e rígido
A olhar-me exibição
Por entre nádegas no espelho
Hoje lembrei de Francisco...
Seu órgão tão reto e rígido
A lambuzar todos meus caminhos
Que não penetrará
Esquecemos a camisinha.
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