Sinto lá dentro do peito
Um bolo inconstante
Que me alegra e devora
Que me entristece, sorri e chora...
Nenhum diagnóstico foi detectado
Para descobrir
Que bolo tão macio e duro me corroi...
Preciso dormir à noite...
Preciso acordar o dia...
Preciso beber à tarde...
Esse bolo sobe e desce
Pula-pula,
Ah, que agonia!
Vou por o dedo na goela e
Vomitar essa inconstância
Vou por o dedo na goela e
Vomitar a alma.
Eu me vi um pouquinho nesse texto, acho que todos nós um dia ou outro, parecemos querer vomitar a alma, são tantas as contradições são mistos de sentimentos e pensamentos, são tantas inseguranças,indecisões...
ResponderExcluirGostei muito o que o texto quis passar e a forma de jogar tudo que esta encomodando.
ResponderExcluirmuito bom esta forma os sentimentos e pensamentos.
Parabéns, Andala. Textos fortes, maduros, seguros, sinceros.
ResponderExcluirEncaminhe-os para Sandra Almeida do jornal O rebote e para Câmara Brasileira de Jovens Escritores.
Beijo grande.
Esse é muito doido!
ResponderExcluirÓtimo! tem dias que eu acordo com vontade de vomitar a alma também
Quantas vezes senti a mesma vontade!
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